Me peguei pensando esses dias nos meus antigos relacionamentos e sabe que analisando bem eu acho que nunca amei? Eu tenho uma mania terrível de me apegar às pessoas. Se mostrar gostar um pouquinho de mim, pronto... APEGUEI. E com essa análise, acho que não era amor, era o maldito do apego mesmo.
Por muitos anos tentei negar essa minha característica de apegada. Meus pais e amigos sempre me alertaram: "Não se apegue tanto para não sofrer"! Mas o fato é que eu nunca entendi essa frase. É o mesmo que dizer: "Não saia para a rua pois você pode ser assaltada", ou "Não acorde amanhã pois você pode morrer".
Carambas, se a vida é um misto de desafios, arriscadas e tentativas, por que no amor a gente tem que ser durão e "Não se apegar?". E foi depois de inúmeras falhas tentativas que eu resolvi assumir essa característica para mim, de APEGADA, que até hoje eu não sei se é uma qualidade ou um defeito.
Mas voltando a falar do tal "amor"... Eu sinto o amor em todas as coisas... sério mesmo. Sinto amor pelo sol e pelo céu azul quando abro minha janela ao acordar, sinto amor pelos meus pais e irmãos que apesar de não expressar isso, o simples fato de vê-los e estar com eles me faz sentir um amor imenso. Sinto amor pelos meus cachorros, sinto um amor imenso pelos meus alunos... Amor tão grande que morro de raiva quando alguém fala mal deles e morro de ciúmes quando eles demonstram gostar de outra prô (hehehhe). Sinto um amor enorme pela lua e pelas estrelas quando saio do meu trabalho. Poxa, não posso esquecer das minhas amigas. Como eu amo o simples fato de contar com elas, mesmo quase não falando tanto com algumas. Amo lugares também! Sabores... amo alguns sentimentos que eu tenho. E posso dizer que quando eu me olho no espelho eu me amo tb... E sempre digo: veja em que mulherão você se tornou, menina...
Mas aquele amor entre duas pessoas, não sei dizer se alguém já sentiu isso por mim. Que eu senti isso por outra pessoa, é certeza que não. Mas com certeza eu tentei sentir. Em todos os meus relacionamentos eu dei chance para o tal amor. Mantive alguns que já estavam mais do que definhados... mas eu tentei porque eu queria muito experimentar isso.
E aí eu aprendi que se tá definhado, se não tá legal... não adianta insistir ou implorar que o amor não vai acontecer. Quando ele vem, é pra valer. E se tem dor de cabeça, não é amor.
Bom, eu não sei como é sentir isso e tal... Deve ser uma paz imensa que você sente, uma cumplicidade que não tem tamanho somado a borboletas no estômago e sininhos no ouvido. Eu imagino uma forma de amor que nem eu mesmo sei descrever mas que está aqui... na minha mente e no meu coração.
E confesso que eu morria de medo de morrer antes de sentir o tal do amor, por isso ficava insistindo em coisas que não eram para mim. Mas aí eu lembro que eu tenho um cara lá em cima que me ensinou a ter fé, que significa o mesmo que confiar. E da mesma forma que eu não controlo quantos e quando meus alunos serão alfabetizados, eu não controlo quando eu sentirei amor. Isso foge das minhas mãos.
E que tem coisas que a gente não precisa se preocupar... Ele resolve pra nós!
Então... que venha o amor!
E você? Já sentiu amor por alguém? Me conta como é...
Super beijo.

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